Um dia qualquer

I
Será preciso rir, abraçar, chorar de dor ou de falsidade
Contar as horas num relógio hipotético
Estragar o momento arrotando arrogância
Pedir o que não pode comer
Definindo o vazio que não sente
Numa tela de TV onde só passa
Propaganda barata

II
Onde estará teu sorriso?
Teus olhos coçam e doem...
Não dormes... dias ou horas..não sabes
Sangrando, sangrando
Perderás antes do rumo, a razão
Mas não a esperança
De me definir...
Sempre especulamos sobre o que/quem parecemos entender.

(J. Cláudio Soares in: Um dia qualquer)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Amigo leitor esse espaço é todo seu colabore com críticas e sugestões.