O que é a didática do ensino superior e como você compreende a didática na atualidade?



A didática é a ferramenta mais importante para o profissional de qualquer nível de ensino e deve ser levada em conta em todas as etapas deste, tem lugar desde o planejamento das atividades até o momento da avaliação. Ela reúne os saberes e valores que serão repassados à clientela e que tornarão a disciplina interessante e acessível. A didática na academia deve ser um dos principais recursos a ser contemplados e deve ser buscada como pré-requisito per se para ser diferenciada, abrangente. Enquanto técnica de dirigir e orientar a aprendizagem deve estar sempre em processo de construção; como técnica de ensino definirá o nível de comprometimento do profissional, pois este deve estar sempre atualizando sua relação com a(s) disciplina(s) que ministra. Como ferramenta sua aplicação é limitada a percepção que o usuário faz da importância dela, e quanto maior a necessidade de se trabalhar este ou aquele aspecto maior será a necessidade do profissional em dominá-la.

(José cláudio soares, Professor, Especialista em Docência do Ensino Superior)

BAIÃO DE DOIS



Trabalho em uma cidade onde a migração nordestina foi intensa e onde a cultura dessa região se faz muito presente. Apresento um prato (com algumas modificações minhas, para o prato original cliqueaqui) que aprendi a gostar muito.

Baião de dois
1 kg de feijão
½ kg de arroz
½ kg de queijo coalho
1 cebola grande picada
Alho picado
cebola
100g de bacon
Cheiro verde
Pimenta e cominho
Coloral (ou urucum)
Sal a gosto
 Modo de preparo
Leve o feijão ao fogo em uma panela com ½ litro de água, quando o feijão começar a amolecer, corte o bacon e frite com alho e cebola, cheiro verde, sal, pimenta e cominho. Acrescente ao feijão e jogue o urucum. Deixe ferver e coloque o arroz. Quando a água começar a secar, misture o queijo picado, baixe o fogo e deixe terminar de cozinhar. Sirva sozinho ou como acompanhamento.

BADEN POWELL


        Em minha opinião, o maior violonista do mundo. Apaixonei-me pelo instrumento ao ouvi-lo tocar e pela sua história vida também, ao pé do morro do Tuiuti, pegado ao morro da mangueira, ambiente musicalmente rico e cheio de contrastes que colaboraram (aliados a influência do pai, “seu” Lilo de Aquino, requisitado das rodas musicais de chorões) para o desenvolvimento desse mestre da nossa música. Travei contato com seu trabalho por ser admirador da obra de Pixinguinha, com quem tocou (Pixinguinha já era músico renomado, quando conheceu e percebeu a genialidade do jovem músico). Adorei a sonoridade e fui pesquisar quem eram os músicos descobrindo então um Baden Powell em início do que viria a ser uma carreira prolífica e magistral. Virtuose mesclou violão popular, samba, elementos do choro (das rodas que frequentou com o pai desde cedo), jazz, bossa nova e violão clássico.
Da parceria com Vinícius de Moraes (uma das mais férteis de nossa música), temos dois gênios que se somaram e produziram obras primas como berimbau e entre 1962 e 1965 o poderoso conjunto de onze canções entre elas canto de xangô e canto de ossanha  - os consagrados afro-sambas - dentre outros. Uma de minhas prediletas é samba de prelúdio.
A parceria com Paulo César Pinheiro, seguramente o maior letrista da MPB (samba do perdão e aviso aos navegantes, gravados por Elis Regina) com canções imprescindíveis como violão vadio e é da lei.
O fato de se tornar evangélico ao fim da vida e ter alterado alguma de suas músicas não o diminui como o artista que sempre será. Dono de um domínio musical próprio, definitivo.
Para saber mais acesse: http://pt.wikipedia.org/wiki/Baden_Powell