Em
minha opinião, o maior violonista do mundo. Apaixonei-me pelo instrumento ao
ouvi-lo tocar e pela sua história vida também, ao pé do morro do Tuiuti, pegado
ao morro da mangueira, ambiente musicalmente rico e cheio de contrastes que colaboraram (aliados a influência do pai, “seu” Lilo de Aquino, requisitado das rodas
musicais de chorões) para o desenvolvimento desse mestre da nossa música. Travei
contato com seu trabalho por ser admirador da obra de Pixinguinha, com quem
tocou (Pixinguinha já era músico renomado, quando conheceu e percebeu a
genialidade do jovem músico). Adorei a sonoridade e fui pesquisar quem eram os
músicos descobrindo então um Baden Powell em início do que viria a ser uma
carreira prolífica e magistral. Virtuose mesclou violão popular, samba,
elementos do choro (das rodas que frequentou com o pai desde cedo), jazz, bossa
nova e violão clássico.
Da
parceria com Vinícius de Moraes (uma das mais férteis de nossa música), temos
dois gênios que se somaram e produziram obras primas como berimbau e entre 1962 e 1965 o poderoso conjunto de onze canções
entre elas canto de xangô e canto de ossanha - os consagrados afro-sambas - dentre outros. Uma
de minhas prediletas é samba de prelúdio.
A
parceria com Paulo César Pinheiro, seguramente o maior letrista da MPB (samba do perdão e aviso aos navegantes, gravados por Elis Regina) com canções
imprescindíveis como violão vadio e é da lei.
O
fato de se tornar evangélico ao fim da vida e ter alterado alguma de suas
músicas não o diminui como o artista que sempre será. Dono de um domínio musical
próprio, definitivo.
Para
saber mais acesse: http://pt.wikipedia.org/wiki/Baden_Powell
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