Poema de Antonio Miranda
Ilustração de Zenilton de Jesus Gayoso Miranda
Para quem nada tinha,
nada lhe faltava.
Um guarda-roupa improvisado com tábuas
e uma velha poltrona
suspensa no tempo.
Sem exigências de espaço.
Celibatário.
Lia e reescrevia os mesmos livros,
escrevia e reescrevia os mesmos textos.
Mergulhado nas trevas
vislumbrando paisagens
intermitentes
de abandono
e extrema felicidade.
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